sexta-feira, 5 de outubro de 2012

02 de outubro

Hoje teríamos uma Hora do Conto especial com a presença de duas convidadas, mas infelizmente, foi desmarcado a presença um dia antes.

Então preparei um hora do conto para realizar com as crianças. Começamos com uma brincadeira, onde os alunos, um de cada vez, tiveram os olhos vendados, e exploraram então o "Alfabeto de Latas", onde deveriam apalpar a lata escolhida por eles, tentando descobrir a letra em relevo colada na lata, abrindo depois a lata e tentando advinhar o objeto que estava dentro da lata.

Neste momento tivemos a presença da Prof. Ereci, que também entrou na brincadeira com as crianças.









Depois, com a experiência que tivemos, contamos a história "O menino que via com as mãos" de Alexandre de Azevedo.


Na sequência, cada aluno ganhou uma folha com um pedacinho da história, para ilustrar. Juntos então reconstruímos o livro.









Os alunos puderam explorar o livro, que trás a escrita em braile também, conhecendo um pouco mais sobre o mundinho dos cegos.

Conheça um pouco mais dessa história tão rica:

O Menino que via com as Mãos - Alexandre Azevedo



Juquinha é um menino sadio e inteligente. porém, vê o mundo de uma forma diferente.
E, de tão curioso, tudo que conhecer: pessoas, coisas, bichos que seus olhos não podem ver.
Então, com suas mãos, Juquinha alisa o focinho, o rabo, o pêlo e a orelha:
- Que cachorro mais mansinho!
Mais tarde, afaga o cabelo e o narizinho arrebitado:
- Eu conheço esta boneca do livro do Monteiro Lobato!
Depois, acaricia uma flor, de uma praça bem florida:
-Se não é rosa, nem violeta, então é uma margarida!
O dedo indicador desliza na testa pro nariz, escorrega da boca pro queixo:
- É a Ana Beatriz!
Com muito cuidado, apalpa as frutas que caem no chão. E antes de chupá-la acerta:
- Laranja, manga, limão!
Mas você sabe qual é coisa que Juquinha mais adora? É quando a chuva cai de mansinho lá fora!
Então, Juquinha não perde tempo e corre pro quintal. Abre os braços bem abertos:
- Isto é que é legal!
De tanto tocar em tudo também quer ser tocado, isso a chuva faz muito bem, deixando-o todo ensopado.
Mas tomar banho de chuva a mãe acha que é coisa de menino arteiro, e lá vai Juquinha pro quarto, abraçar seu travesseiro!

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